quarta-feira, 25 de junho de 2014

Consciência.


Consciência porque não me abandona,
E deixa-me apreciar minha loucura?
Devo sentir minhas dores sem cura,
Como um louco que a tudo abona.

Do meu destino se apossa sua ladrona!
O meu pensar sofre com sua punição,
Já não basta a sentença da alienação
Ainda sim, me persegue sua charlatona!

Não ver que sou apenas um homem,
Meus fantasmas não me consomem,
São companheiros da minha liberdade!

Meu dia não termina com o por do sol,
A insônia, esta ingrata, serve-me de lençol,
Protegendo-me de sua crueldade!

Léo Brasil 23 jun 2014.
  

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