Consciência
porque não me abandona,
E deixa-me
apreciar minha loucura?
Devo
sentir minhas dores sem cura,
Como
um louco que a tudo abona.
Do
meu destino se apossa sua ladrona!
O
meu pensar sofre com sua punição,
Já não
basta a sentença da alienação
Ainda
sim, me persegue sua charlatona!
Não
ver que sou apenas um homem,
Meus
fantasmas não me consomem,
São
companheiros da minha liberdade!
Meu
dia não termina com o por do sol,
A
insônia, esta ingrata, serve-me de lençol,
Protegendo-me
de sua crueldade!
Léo
Brasil 23 jun 2014.